Todos os anos, na escola, nós professores procuramos realizar um trabalho de resgate sobre esse merecido dia de homenagem à mulher. Procuramos na internet e descobrimos que essa homenagem só se deu por causa de um acontecimento triste. Mas, me pergunto: deveria ser assim?
Penso que não. Nosso mundo, nossa sociedade, está permeada de mulheres guerreiras, que trabalham, que estudam, que criam seus filhos como “pães” (desculpe o trocadilho, mas são tão gostosas quanto um pãozinho, mas estes “pães” a que me refiro são aquelas que fazem o papel de pai e mãe). Quantas “pães” não conhecemos? Certamente, no mínimo, uma meia dúzia.
Temos o dom de Deus de ser a geradora, aquela que vai dar continuidade ao mundo, garantir a espécie. Claro, não fazemos isso sozinhas, mas temos uma porcentagem grande nesse processo.
Já temos direito a escolher ou não usufruir desta dádiva, mas ela é nossa de qualquer forma.
Passamos por tantas tristezas, mas saímos mais fortes das adversidades dessa vida. Cuidamos da casa, dos filhos, dos maridos, trabalhamos fora, estamos nos tornando, inclusive, provedoras financeiras de nossos lares, alcançando façanhas que há algumas décadas atrás nem imaginávamos sermos capazes.
Acredito que ainda não tenhamos encontrado um homem que nos ressalte da maneira como merecemos, mas uma data pra nós me parece “o melhor que se pode arranjar” até o presente milênio.
Poderia, aqui, discorrer sobre nossas qualidades, sobre nossa importância, sobre nossas vitórias, e ainda assim faltariam palavras.
Por isso, o que posso fazer é desejar que não somente o dia de hoje, mas que todos os dias possamos encontrar motivos para sorrir e para seguir em frente com muita garra. Que possamos ser valorizadas como merecemos.
Neyde Rostyn
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