Em nosso cotidiano, somos atores em todos os momentos: atuamos de formas diferentes no trabalho, junto à família, amigos, no casamento, com filhos e em outros ambientes em que convivemos.
Entretanto, chego à conclusão, pela minha experiência, de que nenhuma outra profissão exige tantas posturas diversas quanto a profissão docente.
Temos uma postura profissional diante de nosso superior imediato, outra em relação aos pais, e muitas outras na grande diversidade com a qual lidamos todos os dias: nossos alunos. São personalidades diferentes, são necessidades diferentes, culturas diferentes, hábitos e tantas outras coisas, que exigem do professor uma "elasticidade" e uma adaptabilidade sobre humanas. Chego à conclusão de que não é o aluno que se adapta à escola ou a nós: somos nós, educadores, que traçamos estratégias diferentes para alcançar a todos (bom, lá nos livros, pra quem não sabe, chamam isso de equidade, ou seja, atender a todos em suas especificidades). Quem pensar diferente, tenho um conselho: saia da sala de aula! Os alunos não foram fabricados em série, não pense que uma única forma de agir alcançará a todos.
Prometi a mim mesma que não me envolveria com os problemas dos meus alunos e que quando saísse da escola não pensaria em nada referente à escola. Como a gente se engana e como a vida apresenta-se tão diferente do que pensamos.
Bem, eu tenho muito orgulho de ser quem eu sou; de estar onde estou. Eu me sinto muito forte e realizada em tornar a vida destas crianças um pouquinho melhor. Eu quero que eles se lembrem de mim como uma página boa de suas vidas. Isso exige doses homeopáticas de carinho, compromisso, atenção, reflexão (sempre!!!!), espera vigiada, profissionalismo, ética e, acima de tudo, é preciso HUMANIZAR-SE. Sim, tratar nossos alunos como se fossem a pessoa mais importante. E eles são, alguém os considera assim (pais, tios, avós, tutores, enfim, as pessoas com quem eles convivem). Tratá-los como se fossem nossos filhos, respeitá-los acima de tudo.
Não é uma tarefa fácil, somos humanos, erramos (e como erramos!). Atire a primeira pedra o professor que nunca perdeu a paciência, que nunca exagerou numa bronca, que nunca se arrependeu do que fez.....
Estamos passíveis de erros, precisamos estar atentos e nos policiar, pois cometemos erros o tempo todo, mesmo tentando acertar. Porém,.... acredito que a diferença está entre aquele que reconhece e tem a grandeza de reparar seu erro sem se preocupar com o julgamento alheio, e que tenha a humildade de se desculpar quando isso acontecer.
Esta atitude seria louvável na vida de qualquer pessoa. Mas do professor é mais ainda, pois mostra que ele é, antes de tudo, humano.
As questões técnicas e teóricas também estão presentes no nosso cotidiano. Se entendermos e estudarmos os grandes teóricos, poderemos enxergar e compreender muitas situações no dia a dia, pois sem a teoria nossa prática seria vazia. No entanto, não encontrei ainda um teórico ou filósofo ou pedagogo ou mestre, ou, ou, ou que conseguisse descrever com exatidão os sentimentos de um professor em sua prática. São situações, momentos, reações e descobertas que, muitas vezes, são difíceis de se prever. Lidamos com a necessidade constante de nos acomodarmos a determinadas situações mas, ainda assim, sermos suficientemente versáteis para logo em seguida enfrentarmos situações diferentes.
Não é fácil. Mas ninguém disse que seria; ninguém disse, lá no curso de Pedagogia, que existia um manual de instruções de cada aluno. E, mais ainda, ninguém disse o quanto estaríamos sendo postos à prova todos os dias.
Essa é a nossa vida. E nosso reconhecimento, nossa satisfação, estão nas pequenas coisas, nos pequenos momentos. Quem não souber ler nas entrelinhas, quem não tiver a grandeza de enxergar isso não vai ser feliz e plena... Mas continuo afirmando que estou aonde queria estar......e espero continuar assim por muito tempo....
Entretanto, chego à conclusão, pela minha experiência, de que nenhuma outra profissão exige tantas posturas diversas quanto a profissão docente.
Temos uma postura profissional diante de nosso superior imediato, outra em relação aos pais, e muitas outras na grande diversidade com a qual lidamos todos os dias: nossos alunos. São personalidades diferentes, são necessidades diferentes, culturas diferentes, hábitos e tantas outras coisas, que exigem do professor uma "elasticidade" e uma adaptabilidade sobre humanas. Chego à conclusão de que não é o aluno que se adapta à escola ou a nós: somos nós, educadores, que traçamos estratégias diferentes para alcançar a todos (bom, lá nos livros, pra quem não sabe, chamam isso de equidade, ou seja, atender a todos em suas especificidades). Quem pensar diferente, tenho um conselho: saia da sala de aula! Os alunos não foram fabricados em série, não pense que uma única forma de agir alcançará a todos.
Prometi a mim mesma que não me envolveria com os problemas dos meus alunos e que quando saísse da escola não pensaria em nada referente à escola. Como a gente se engana e como a vida apresenta-se tão diferente do que pensamos.
Bem, eu tenho muito orgulho de ser quem eu sou; de estar onde estou. Eu me sinto muito forte e realizada em tornar a vida destas crianças um pouquinho melhor. Eu quero que eles se lembrem de mim como uma página boa de suas vidas. Isso exige doses homeopáticas de carinho, compromisso, atenção, reflexão (sempre!!!!), espera vigiada, profissionalismo, ética e, acima de tudo, é preciso HUMANIZAR-SE. Sim, tratar nossos alunos como se fossem a pessoa mais importante. E eles são, alguém os considera assim (pais, tios, avós, tutores, enfim, as pessoas com quem eles convivem). Tratá-los como se fossem nossos filhos, respeitá-los acima de tudo.
Não é uma tarefa fácil, somos humanos, erramos (e como erramos!). Atire a primeira pedra o professor que nunca perdeu a paciência, que nunca exagerou numa bronca, que nunca se arrependeu do que fez.....
Estamos passíveis de erros, precisamos estar atentos e nos policiar, pois cometemos erros o tempo todo, mesmo tentando acertar. Porém,.... acredito que a diferença está entre aquele que reconhece e tem a grandeza de reparar seu erro sem se preocupar com o julgamento alheio, e que tenha a humildade de se desculpar quando isso acontecer.
Esta atitude seria louvável na vida de qualquer pessoa. Mas do professor é mais ainda, pois mostra que ele é, antes de tudo, humano.
As questões técnicas e teóricas também estão presentes no nosso cotidiano. Se entendermos e estudarmos os grandes teóricos, poderemos enxergar e compreender muitas situações no dia a dia, pois sem a teoria nossa prática seria vazia. No entanto, não encontrei ainda um teórico ou filósofo ou pedagogo ou mestre, ou, ou, ou que conseguisse descrever com exatidão os sentimentos de um professor em sua prática. São situações, momentos, reações e descobertas que, muitas vezes, são difíceis de se prever. Lidamos com a necessidade constante de nos acomodarmos a determinadas situações mas, ainda assim, sermos suficientemente versáteis para logo em seguida enfrentarmos situações diferentes.
Não é fácil. Mas ninguém disse que seria; ninguém disse, lá no curso de Pedagogia, que existia um manual de instruções de cada aluno. E, mais ainda, ninguém disse o quanto estaríamos sendo postos à prova todos os dias.
Essa é a nossa vida. E nosso reconhecimento, nossa satisfação, estão nas pequenas coisas, nos pequenos momentos. Quem não souber ler nas entrelinhas, quem não tiver a grandeza de enxergar isso não vai ser feliz e plena... Mas continuo afirmando que estou aonde queria estar......e espero continuar assim por muito tempo....
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